TRABALHANDO LIMITES NA ESCOLA

Para falar de emoções

IDADE> A partir de 4 anos.
TEMPO> De 20 a 25 minutos.
ESPAÇO> Sala de atividades ou biblioteca.
MATERIAL> Livros ou vídeos com temas relacionados ao respeito às diferenças e à expressão dos sentimentos.
Sugestões de livros: Diversidade (Tatiana Belinky, Ed. Quinteto); O Leão que Rugia Flores (Mônica Stahel, Ed. Martins Fontes); Bom Dia, Todas as Cores! (Ruth Rocha,
Ed. Quinteto). Sugestão de vídeo: Por Que Precisamos Uns dos Outros (Didak).

OBJETIVOS> Desenvolver a capacidade de auto-regulação
de conhecimento das potencialidades corporais e de uso
do corpo na expressão de emoções; e aprimorar a percepção
de si como parte de um todo (família, escola etc.).
Informe às crianças que será apresentado o vídeo Por Que Precisamos Uns dos Outros. Esse filme mostra um grupo de animais que não quer se juntar a outro porque eles falam e têm aparência diferente da deles. Porém, os “diferentes” são salvos de uma enchente graças a essas outras características. Após a sessão, proponha a comparação do enredo com a situação escolar, apontando como os integrantes da turma podem auxiliar uns aos outros. Exemplo: aquele que sabe pintar melhor ajuda o amigo que sabe recortar bem, que vai ajudar o primeiro.
Craques na estratégia

IDADE> 5 anos.
TEMPO> 30 minutos.
ESPAÇO> Pátio ou sala de atividades.

MATERIAL> Cartolina, lápis de cor ou giz decera, tesoura e TNT verde e vermelho (para tabuleiro de mesa). Giz colorido, fita adesiva e camisetas verdes e vermelhas (para tabuleiro no chão).
OBJETIVO> Desenvolver o senso de estratégia de acordo com as limitações do espaço físico, do tempo para agir, das regras do jogo e da capacidade alheia.

PREPARAÇÃO> Primeiro, confeccione o tabuleiro.Desenhe na cartolina ou no chão do pátio sete círculos concêntricos, cortados por oito linhas que só não atravessam o círculo central (foto na pág. ao lado). Pinte o diagrama. Para as peças, recorte quatro círculos de TNT vermelho e sete de verde. Se o jogo for no chão, vista as crianças com camisetas dessas mesmas cores. O nome deste jogo é Ringo.
Nele, jogam duas crianças ou dois grupos, cada um representando um time. As peças verdes são as atacantes e o objetivo delas é tomar a casa central do tabuleiro, chamada de Fortaleza. As vermelhas são as defensoras, que devem impedir a meta das verdes. Ao todo, são 49 casas, sendo que as únicas três pintadas de amarelo são zona neutra, ou seja, nenhuma peça pode ser tomada pelo adversário nessas casas.
Cada casa a fase pré-escolar, a palavra “limite” tem vários significados, que vão das potencialidades físicas da criança e sua atuação no grupo até a tolerância em relação à frustração e a aceitação das regras coletivas. É importante destacar que a noção de limite só é alcançada por meio do autoconhecimento e não pelos parâmetros alheios. O papel do adulto é dar condições para que a criança adote uma disciplina própria. O objetivo de um trabalho envolvendo o tema, portanto, é abrir caminho para que os pequenos se sintam seguros, observando e respeitando o campo de ação do outro. Em qualquer situação lúdica, podem ser trabalhados o conceito de limite.
Cabe a você mediar as relações e as atitudes das crianças durante as brincadeiras. Quanto mais vivências você apresentar, mais elas se fortalecem diante dos próprios medos e frustrações. Por isso, ao fim de cada jogo, é interessante fazer uma avaliação em conjunto com a turma a respeito dos conflitos surgidos e dos resultados obtidos e planejar futuras adaptações. só pode ser ocupada por uma única peça. Disponha as sete atacantes nos espaços perto da borda do tabuleiro. O único espaço vago será a casa da zona amarela. Coloque as quatro defensoras nas casas ao redor do círculo central.
As peças atacantes devem sempre se mover de fora para dentro do círculo, enquanto as defensoras podem andar tanto para a frente quanto para trás. Todas podem se movimentar lateralmente, desde que no mesmo círculo em que se encontram. Nenhum jogador pode passar a vez, ou seja, o movimento é obrigatório sempre. Para tomar uma peça, deve-se saltar sobre a mesma e cair na casa imediatamente posterior (vazia), como no jogo de damas. Mais de uma peça pode ser tomada na mesma jogada, também como na dama. As defensoras podem tomar peças em qualquer sentido do tabuleiro.
Se o atacante conseguir chegar à Fortaleza com apenas uma peça, ela ainda pode ser tomada pelas defensoras, que devem agir da mesma maneira: saltando sobre ela e caindo na próxima casa vazia. Ou seja, as atacantes só vencem o jogo quando conseguem colocar duas peças no círculo central. Já as defensoras vencem quando tomam seis peças das atacantes ou impossibilitam por completo o movimento delas.

Extraído do site:http://revistaescola.abril.com.br/edicoes/pdf/Esp_009/pre_limites.pdf

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