Márcia Rodrigues[1]
A sociedade encontra-se em pleno processo de transformação, todos os dias surgem novidades e mais novidades em todos os campos, inclusive na área educacional.
O trabalho do educador se resume a uma dicotomia: Preparar estes alunos para serem autores de sua própria história ou contribuir para a grande formação de uma massa alheia aos problemas que os cercam. Professores e alunos dividem as paredes de uma sala se aula, mas não se conhecem. Passam anos muito próximos, mas são estranhos uns para os outros[2].
Estas barreiras necessitam de serem rompidas e para que isso ocorra professores precisam se apossar de uma arma muito eficaz na construção do conhecimento humano, arma esta que não se encontra em nenhuma metodologia especifica, mas em técnicas psicopedagógicas que juntas fazem diferença.
Devemos seguir o exemplo de Jesus Cristo que foi o mestre por excelência, ele nos ensinou a arte do pensar, do questionar, do provocar dúvidas. Concluímos que Jesus foi consumado mestre na arte de ensinar, quando vemos que ele praticamente empregou aqui e ali, pelo menos em embrião, os métodos usados hoje em dia – perguntas, preleções, histórias, conversas, discussões, dramatizações, lições objetivas, planejamento e demonstrações[3].
Nos dias atuais tanto se enfatiza o ensino como a solução de problemas e o tratamento das situações da vida, que cada professor precisa repensar seu projeto pedagógico. Sentir bem fundo em seu coração que sua pessoa é a lição que mais apela ao coração do aluno, não é abrir mão dos conhecimentos dos métodos do ensino, pelo contrário, é fazer uso do construtivismo de Piaget, da arte de pensar de Vygotsky, das inteligências múltiplas de Gardner, da inteligência emocional de Goleman e nesta junção, entre uma técnica e outra, se fazer mestre e participante do processo de aprendizagem.
[1] Psicopedagoga e Neuropsicóloga
[2] CURY, Augusto, 2003, p.139
[3] PRICE, 1995, p.23
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