DINÂMICAS

O Bem Comum: A Dinâmica dos Quadrados
Esta atividade pode ser desenvolvida, por exemplo, nas disciplinas de Arte e Matemática.
Objetivo: Esta dinâmica visa levar o grupo a refletir concretamente acerca das atitudes básicas e necessárias para a busca do bem de toda a comunidade.
Elementos necessários:
a) Elaborar previamente os quadrados, segundo os modelos indicados (ver ilustração na parte final da exposição da dinâmica).
b) Distribuir as diversas partes de cada um dos quadrados em envelopes de carta, com três partes diferentes, retiradas de três quadrados diferentes.
c) Preparar várias mesas pequenas para facilitar a elaboração dos quadrados.
1º Momento
O coordenador convida quatro participantes a sentar-se em volta de cada uma das mesas. Recomenda-se a todos particular seriedade e silêncio no desenvolvimento do trabalho; são indicados, dentre os demais participantes vários que atuarão como observadores, em torno de cada uma das mesas, para prestar conta de forma como serão armados os quadrados.
O coordenador fará estas recomendações
Para os que irão elaborar os quadrados:
a) Não falar. Não fazer sinais de qualquer tipo uns aos outros. Não se apoderar das partes dos quadrados. Não pedir nenhuma parte do quadrado.
b) Pode-se ceder alguma parte do quadrado. Pode-se desfazer o quadrado para ajudar outro participante.
c) Os quadrados devem ser feitos todos com os três pedaços que os conformam.
d) Todos os quadrados serão iguais.
Para os observadores:
a) Vão limitar-se à observação e a anotar em silêncio.
b) Não podem ajudar, nem sugerir, nem fazer sinais.
c) No plenário, prestarão contas das suas observações quanto às atitudes dos que elaborarão os quadrados, atitudes positivas ou negativas:
· participação no trabalho;
· espírito de iniciativa ou passividade;
· derrotismo ou colaboração com os companheiros;
· egoísmo ou altruísmo;
· nervosismo ou domínio pessoal.
O coordenador distribuirá os envelopes com os pedaços que conformam os quadrados; a um sinal que fizer, cada participante abrirá o seu envelope e iniciará a tarefa. Os que terminarem primeiro esperarão em silêncio que os outros companheiros terminem o trabalho.
2º Momento
É estabelecido um diálogo dirigido pelo coordenador, com perguntas do tipo:
a) Como se sentiu durante a elaboração dos quadrados (nervoso, sereno, inquieto)? Por quê?
b) Quem encontrou no envelope os três pedaços exatos do quadrado?
c) Qual foi a maior dificuldade encontrada durante a dinâmica?
d) Como poderia ter sido mais fácil formar os quadrados?
e) O silêncio foi um obstáculo ou uma ajuda? Por quê?
f) Notou colaboração entre os companheiros?
g) Ficou incomodado sentindo-se observado?
h) O fato de não ter encontrado no envelope os três pedaços do quadrado necessários para formá-lo sem nenhuma dificuldade ensina-lhe o quê?
i) Alguém foi capaz de desarmar o seu próprio quadrado já montado para ajudar, com um dos seus pedaços, outro companheiro?
j) Alguém, depois de haver feito o seu quadrado, com ar de satisfação, marginalizou-se do trabalho?
l) Alguém pensou em ajudar os outros, antes de fazer o seu próprio trabalho?
m) Estas atitudes refletem o quê do espírito de cada um?
n) Esta dinâmica tem semelhanças com a vida? Quais? Indique circustâncias nas quais estas semelhanças ocorrem.
o) Que relação vêem entre o aprendido nesta dinâmica e o apresentado no trabalho anterior, quanto à comunidade política como exigência para a realização humana?

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