01 - DISCUSSÃO LIVRE
1. Caracterização da técnica
Reunião informal de pequeno grupo com livre apresentação de idéias, sem qualquer limitação quanto à exeqüibilidade. Possibilita o máximo de criatividade e estímulo, permitindo o exame de alternativas para solução de problemas dentro de uma atmosfera de reflexão e comunicação.
2. A técnica é útil para:
Aprofundamento do estudo de um tema.
Discussão de problemas e exame de soluções.
Explorar novas possibilidades, assegurando idéias dinâmicas e novas que poderão ser aproveitadas.
Tomada de decisão cujo cumprimento não seja urgente.
Somente para avaliação do processo do grupo.
3. Use a técnica quando:
O grupo não possuir mais de 15 membros ou use mini-grupos de 5.
Os membros forem relativamente maduros e quando se conhecem o suficiente para dialogarem livremente.
Houver uma atmosfera de liberdade de expressão
Não houver comprometimento com padrões e fórmulas usuais.
Os membros do grupo possuírem flexibilidade para criar novas soluções ou apontar novas diretrizes.
O grupo for homogêneo.
O grupo tiver objetivos comuns.
Houver tempo suficiente para abordar-se o problema com calma e método.
4. Como usar a técnica
Conhecer a amplitude do problema a ser debatido, fixando as linhas de discussão e o tempo disponível para a reunião.
Estabelecer um ambiente informal que facilite a comunicação e a cooperação entre os membros. Interpretar a técnica a ser usada na reunião.
Escolher um encarregado para fazer as anotações e registros das idéias apresentadas.
4.Esclarecer que são normas da discussão livre:
as idéias têm de ser expressas sem qualquer limitação quanto às possibilidades de execução.
as idéias só serão rejeitadas se não se relacionarem com o assunto em discussão, ou seja, podem ser desenvolvidas e detalhadas, mas Não restringidas (função do logicizador, conforme consta da relação de FUNÇÕES).
02 - DISCUSSÃO 6/6
1. Caracterização da técnica
Consiste no fracionamento de um grupo numeroso em pequenos grupos a fim de facilitar a discussão. A denominação provém do fato de haver sido o método difundido por J.D. Phillips, e por serem os pequenos grupos formados por 6 pessoas que discutem o assunto durante 6 minutos. Entretanto, essa característica não é rígida, podendo o grupo alterar tanto o número como o tempo, de acordo com a conveniência. A técnica permite a participação de todos os presentes numa atmosfera informal; estimula a troca de idéias, encoraja a divisão de trabalho e a responsabilidade; ajuda os membros a se libertarem de suas inibições e participação num debate.
2. A técnica é útil para:
Obter informações do grupo sobre seus interesses, problemas, etc.
Levantar dados e sugestões dos participantes para aproveitamento no planejamento de atividades, programas, diretrizes.
Criar um clima de receptividade que facilite o aprendizado.
Analisar e buscar soluções para problemas.
Maior participação operativa e efetiva de todos os membros do grupo.
3. Use a técnica quando:
For conveniente diluir o formalismo de um grupo e criar um clima de cooperação e envolvimento pessoal dos membros.
Desejarmos os níveis de participação e comunicação,
For necessário reunirmos rapidamente as idéias, sugestões ou opiniões de um grupo.
Desejarmos obter ou verificar se existe consenso.
Desejarmos verificar cada membro com o grupo.
Desejarmos estimular a discussão e o raciocínio.
A natureza do assunto exigir sua discussão em grupos pequenos.
Desejarmos obter uma visão pluridimensional do assunto.
As condições físicas do ambiente permitirem o deslocamento de cadeiras e sua arrumação em círculos.
Se pretender enfatizar a troca de experiências. A técnica é de pouca valia para difusão de informações, salvo se houver permutação entre os grupos.
4. Como usar a técnica
Planejar, com antecedência, as perguntas, problemas ou roteiro de discussão que serão colocados aos subgrupos.
Explicar ao grupo o funcionamento da técnica, sua finalidade, o papel e as atitudes esperadas de cada membro e o tempo disponível para a discussão.
Dividir o grupo em subgrupos, aproveitando para colocar juntos os membros que ainda não se conheçam e evitar as "panelinhas".
Solicitar aos membros dos pequenos grupos que se apresentem, escolham um coordenador para os debates e um relator ou secretário para fazer as anotações.
Cada grupo deve ser montado com um número de membros igual ao número de subgrupos. Isto possibilitará a rotação dos grupos como indicado em "h".
Distribuir cópias escritas dos assuntos a serem discutidos.
Esclarecer qual o tempo disponível. O tempo pode ser prorrogado, se conveniente.
Terminado o tempo, cada elemento de cada subgrupo receberá um número.
Agora os subgrupos tornam a se reunir, mas todos os "1" num grupo; todos os "2" noutros; e assim por diante.
Cada um apresentará para o subgrupo as conclusões do seu antigo subgrupo.
Os relatores dos subgrupos (os dois) reunir-se-ão para elaborar um único relatório, que poderá ser oral ou escrito, para apresentá-lo ao grupão.
Obs. Fazer as trocas com o cuidado de romper as "panelinhas" e fazer as "aproximações". Pode ser feito um sistema de fracionamento do texto.
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