MÚSICA E EDUCAÇÃO



O que era senso comum agora tem poderosa base científica para sustentar-se: a música é uma poderosa aliada educacional. Não só para acalmar e disciplinar aquela classe de adoráveis alunos, nem para deixar aquela insuportável aula de física quântica mais interessante, mas para estimular diversas áreas do cérebro e facilitar o aprendizado.

Quem trabalha com educação ou psicologia infantil sabe que durante o desenvolvimento das crianças várias ''janelas'' se abrem e se fecham. Essas ''janelas'' nada mais são do que um período de tempo em que certa porção do cérebro está mais ativa, facilitando o desenvolvimento de certas áreas do conhecimento. Assim, existem janelas de literatura, matemática, linguagem, etc. A janela musical se abre aos 3 anos, fechando-se aos 10. Durante esse período, a criança terá sua habilidade musical desenvolvida ao máximo. Depois de fechada a janela ainda é possível aprender música, mas certamente será muito mais difícil e demorará muito mais tempo, não apresentando os mesmos resultados de quem aproveitou a janela musical aberta.

Desenvolver a musicalidade nas crianças nessa faixa etária (3 a 10 anos) é muito importante não só para sensibiliza-las para a música ou para que se tornem artistas extremamente virtuosos, mas para que outras áreas do cérebro sejam estimuladas também. Sabe-se que a que a área cerebral responsável pela música está muito próxima da área de raciocínio lógico-matemático (as conexões nervosas acionadas ao se executar uma obra clássica são muito próximas daquelas usadas ao se fazer uma operação aritmética ou lógica, no córtex cerebral esquerdo). A música é um dos estímulos mais potentes para estimular os circuitos do cérebro. Além de ajudar no raciocínio lógico-matemático, contribui para a compreensão da linguagem e para o desenvolvimento da comunicação, para a percepção de sons sutis e para o aprimoramento de outras habilidades.

Pesquisas realizadas com o intuito de provar essa característica de estímulo cerebral da música mostram que, depois de meses de aula de piano e canto, crianças mostraram melhores resultados na cópia de desenhos geométricos, na percepção espacial e no jogo de quebra-cabeças do que as que não tiveram aulas de música. Assim também se observou que músicos destros têm mais habilidade com a mão esquerda do que pessoas canhotas e que alunos de medicina habituados a ouvir música clássica tem maior facilidade para auscultar corações e pulmões.

Casar música e educação dentro de uma sala de aula, além de gerar resultados animadores e gratificantes, faz com a difícil tarefa de ensinar seja muito mais gostosa e divertida. E não é só o aluno que ganha com isso...



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