1. MÍMICA BÍBLICA
Local:
Qualquer lugar.
Material:
Papel e caneta.
Objetivo:
Adivinhar qual trecho bíblico está sendo encenado.
Realização:
Em pequenos grupos.
Preparação:
Antes do encontro aqueles que coordenam a dinâmica reúnem-se, escolhem os trechos bíblicos e fazem
alguns ensaios para apresentá-los só com gestos, sem nenhuma palavra.
No dia do encontro, dividir o grupo em alguns subgrupos e dispô-los de maneira que todos possam
enxergar as apresentações mímicas. Entregar a cada grupo uma folha e uma caneta para escrever o título da
mímica.
Desenvolvimento da dinâmica:
Exibindo uma mímica de cada vez, o grupo responsável pela dinâmica apresenta os textos, deixa alguns
segundos para que os grupos possam escrever e, logo depois, continua com outra mímica.
A experiência nos diz que...
Os grupos devem ficar um pouco distantes uns dos outros para não se ouvirem as respostas. De fato, na
hora da empolgação, a tendência é de gritar os nomes dos textos, favorecendo as outras equipes.
2. MEMÓRIA MUSICAL
Local:
Qualquer lugar.
Material: Nenhum.
Objetivo:
Lembrar trechos de músicas religiosas e cantá-las.
Realização: Em grupos.
Preparação:
Escolher algumas palavras que apareçam nos cantos religiosos. Por exemplo a palavra "paz", "Pai"... O importante é não escolher termos muito raros e difíceis.
Desenvolvimento da dinâmica:
Dividir o grupo em 2 ou 3 subgrupos. Depois de se ter falado a palavra escolhida, o primeiro grupo deve
cantar o trecho de uma música religiosa que contenha aquela palavra. Depois que o primeiro grupo cantou é a
vez do segundo, que já não poderá mais usar aquela mesma música. Assim, um de cada vez, continua o
rodízio até que os grupos não consigam mais encontrar cantos com aquela palavra.
Deve-se estabelecer um tempo de 20 segundos, como limite máximo para encontrar a música e começar a
cantar. No começo é bastante fácil mas com o passar do tempo a dificuldade aumenta.
A experiência nos diz que...
A certa altura, às vezes, não dá mais para se lembrar de uma determinada música cujo trecho já foi
utilizado por um grupo. Por isso, é interessante ter alguém que continue anotando as frases que foram
cantadas, para esclarecer eventuais dúvidas.
3. QUEBRA-CABEÇA BÍBLICO
Local:
Qualquer lugar.
Material:
Envelopes e papel.
Objetivo:
Reconstruir a frase bíblica de maneira correta.
Realização: Em grupos.
Preparação:
Escolher algumas frases que apresentam dificuldade média na Bíblia. Recortar as palavras e colocar tudo
dentro de um envelope. Por exemplo, Mt 5,14 "Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade
situada sobre um monte". Cada palavra será recortada e misturada no envelope. Para cada frase, fazer tantos
envelopes quantos forem os grupos que participarão da dinâmica.
Desenvolvimento da dinâmica:
Cada grupo recebe um envelope por vez; ao sinal dado pela coordenação, o grupo abre o envelope e, num tempo fixado, tenta reconstruir de maneira correta a frase. Logo depois, verifica-se quem acertou e passa-se para a frase sucessiva.
A experiência nos diz que...
As palavras contidas nos envelopes devem ser suficientemente grandes, para oferecer a todos a
possibilidade de participar. Se forem pequenas demais, só alguns participam da dinâmica.
4. O QUE ESTÁ FALTANDO
Local:
Qualquer lugar.
Material:
Folhas xerocadas e canetas.
Objetivo:
Perceber o que está faltando num texto bíblico, para ajudar a prestar atenção nos detalhes.
Realização: Em grupos.
Preparação:
Digitar numa folha o relato de um milagre, parábola ou cena, mas cortando algumas frases. A frase ou as frases que são tiradas devem ser marcantes, para não se tomar uma dinâmica detalhista demais. Deixe espaço entre uma dinâmica e outra para que os grupos possam fazer suas anotações. Por exemplo, da parábola do pai misericordioso (Lc 15,11-32), pode-se tirar os versículos 14b-19. Dessa forma, logo depois que se diz que o filho "gastou tudo", o texto continua assim: "Partiu, então, e foi ao encontro de seu pai".
Desenvolvimento da dinâmica:
Cada grupo recebe uma folha e, tentando perceber o que está faltando, faz suas observações.
A experiência nos diz que...
Os grupos não podem ser demasiadamente grandes, para facilitar a participação de todos.
Variações da mesma brincadeira:
Em vez de tirar frases, a dinâmica pode ser feita também desta forma: acrescentam-se frases tiradas de outros trechos da Bíblia e os jovens devem perceber o que não está se encaixando.
5. NO LIVRO CERTO
Local:
Qualquer lugar.
Material:
Folhas xerocadas e canetas.
Objetivo:
Familiarizar-se com os livros da Bíblia e os textos comumente mais conhecidos.
Realização:
Em grupos.
Preparação:
Numa folha elencam-se, de um lado, fatos ou personagens da Bíblia e, do outro, os livros bíblicos
correspondentes. O importante é que nas duas colunas não correspondam na mesma linha o fato ou personagem e o livro.
Desenvolvimento da dinâmica:
Os jovens, num tempo estabelecido, deverão com uma linha ligar o fato ou personagem ao correspondente livro da Bíblia (exemplos: Adão e Eva -> Gênesis; Lava-pés -> João; Bezerro de ouro -> Êxodo...).
A experiência nos diz que...
Os grupos não podem ser demasiadamente grandes, para facilitar a participação de todos.
6. COMPLETE O TEXTO
Local:
Qualquer lugar.
Material:
Folhas xerocadas e caneta
Objetivo:
Completar textos bíblicos bastante conhecidos, para ajudar a ter familiaridade com a Palavra de Deus.
Realização: Em grupos.
Preparação:
Escolher alguns textos bíblicos e xerocá-los até certa altura, deixando indeterminado o final. Por exemplo, da parábola do bom samaritano pode-se usar o texto Lc 10,25-30, e a outra parte deverá ser acrescentada pelo grupo.
Desenvolvimento da dinâmica:
Cada grupo recebe a mesma folha, com 2 ou 3 textos e, num tempo estabelecido, deve completar os textos.
A experiência nos diz que...
Sugere-se fazer juntos a correção, assim os grupos percebem os detalhes esquecidos ou lembrados e a riqueza da Palavra divina.
7. CONTINUE CANTANDO
Local:
Qualquer lugar.
Material:
Cartazes com um número escrito por parte de cada grupo. Um grupo que com instrumentos musicais possa
tocar as músicas escolhidas.
Objetivo:
Cantar trechos de cantos.
Realização: Em grupos.
Preparação:
Escolher alguns cantos com alguém que toque instrumentos. Preparar tantos cartazes quantos forem os grupos que participarão da dinâmica e escrever um número em cada cartaz.
Desenvolvimento da dinâmica:
Escolher alguns cantos com alguém que toque instrumentos. Preparar tantos cartazes quantos forem os grupos que participarão da dinâmica e escrever um número em cada cartaz.
Desenvolvimento da dinâmica:
Depois de se terem dividido os grupos e se ter dado um número a cada equipe, o grupo musical começa um canto e, ao levantar o cartaz com o número marcado, só o grupo determinado continua cantando. Ao baixar o cartaz, o grupo musical volta a cantar. Podem ser apresentados vários trechos de cantos.
A experiência nos diz que...
Não é bom apresentar um canto por inteiro, mas fazer uma coletânea de trechos. Isso dá mais
dinamicidade à brincadeira.
FONTE: Paolo Parise, missionário escalabriniano, nasceu na Itália e há vários anos desenvolve atividades de
assessoria a grupos de jovens. Atualmente coordena esse trabalho em São Paulo. Lecionou na PUC de Roma
e hoje é professor de Teologia no Instituto Teológico São Paulo (ITESP), na área de Cristologia
Paolo Parise - A arte de criar. São Paulo: Paulinas, 2001 – (Coleção Espaço Jovem. Série Dinâmicas)
Digitalizado de 3ª Edição, 2003
ISBN 85-356-0115-5
Edição impressa da Editora Paulinas a venda em:
www.paulinas.org.br
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